O Encontro - Novamente o
Encontro
Acordei rapidamente com
o toque do celular, o despertar repentino fez-me pensar que iria ouvir a voz
dele novamente, mas era apenas o despertador. Dias se passaram desde a primeira
vez que o vi sem nenhum contato. Silencio era total. Queria ligar, ouvir mais
uma vez sua voz, mas lembrava-me de suas palavras em que me ligaria.
Levantei-me e me arrumei para mais um dia de trabalho.
Minha rotina seguiu
normal, e no fim do expediente um happy hour com os colegas de trabalho estava
marcado. Uma boa pedida para mim que me sentia tão estranha e sozinha. Fui para
casa me arrumar e encontrar com o pessoal mais tarde. Nesse dia não me produzi
como habitualmente. Mas de maneira mais sensual. Vesti minha calça de cetim
preta justa, uma blusa semitransparente também preta e uma sandália delicada de
saltos finos, poucos acessórios, maquiagem bem feita, cabelos soltos
extremamente lisos, um perfume suave. Me senti bem, mas faltava algo. Uma
rápida olhada em meus acessórios e um cordão dourado longo completou o visual.
Dirigi-me ao barzinho a
qual os amigos já estavam reunidos, e
estava me divertindo com alguns flertes baunilhas que recebia. De
repente meu celular toca, atendo sem reconhecer o número e quando ouço a voz um
arrepio percorreu-me o corpo. Era ele. Quinze dias depois e a sensação era
ainda mais forte. Eu precisava dele. Me cumprimentou e perguntou onde eu
estava. Respondi que estava com amigos e ele apenas disse, em 10 minutos chego
aí, e desligou.
Esperava ansiosa cada
minuto, e logo senti sua presença. Ruborizei ao sentir seu toque. Levantei-me e
encontrei seu olhar, seu sorriso. Logo estava a vontade com todos e sentou-se
ao meu lado. Tocava-me a todo tempo. Uma banda local começou a tocar e
levantamos para apreciar, nesse momento sentia o quanto me dominava.
Embalados pelo ritmo
musical nossos corpos se tocavam e arrepios eram constantes. Meus movimentos de
dança eram controlados por seus braços envoltos em mim. A forma que me abraçava
pelas costas o permitia controlar até meu olhar. Brincava com suas mãos em meu
cordão, deu um nó e o fez parecer uma coleira, ele ria e puxava dizendo em meu
ouvido, é minha e só minha. Só eu toco, sinto e provoco sensações em você.
Tentava dançar mais a vontade ele olhava, sorria e me puxava novamente em seu
corpo. A proximidade era grande, pude sentir o quanto o estava excitando com
meus movimentos suaves. Não vimos o adiantado da hora, apenas o percebi quando
sem me falar nada se despediu de meus amigos com um estamos indo.
Me conduziu até o carro,
entramos e partimos. Ele dirigia e me olhava, tocava minha perna. – Você esta
ainda mais linda hoje. Acho que vou cortar os vestidos a qual tem usado para se
divertir.
-Tem me vigiado Sr.?
Como sabe de meus lindos vestidos? Eu disse sorrindo.
- Este tem sido meu
passatempo preferido minha menina.
Conversamos, e então
disse a ele que era muito ausente, que o que mais quero e ter alguém por perto,
e não que diz que vai ligar e some por dias. Ele sorri para mim e diz, nunca
estive ausente, apenas não mostrava minha presença. Mas a partir de hoje tudo
vai mudar. Como disse, já e minha.
Desejava intensamente
aquele homem, meu corpo pedia seu toque, implorava, mas me mantinha serena
mesmo que ele estava percebendo meu rubor. Minha decepção veio a tona quando
parou perto de minha casa. Desligou o carro, e olhou pra mim. –Acalme-se minha
menina. No momento certo. Puxou meu rosto segurando pelo queixo, beijou-me
suave, deslizou os dedos em minha nuca e segurou meus cabelos. O beijo se
intensificou, forte, fulgaz, sua mão em meus seios passeavam sentindo o
enrijecer de meus mamilos. Sentindo o quanto estava ofegante, foi se afastando
lentamente e disse: - Entre e vá dormir minha menina, muito antes do que
imagina entrarei em contato.
Queria beijar-lhe,
tocar, mas suas palavras já eram ordens pra mim. Sai do carro e antes de entrar
em casa, ainda vi seu olhar a me vigiar. Entrei desapontada, mas feliz e
excitada, ansiosa por seu próximo telefonema.
Continua...
Nefertyti
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